Toca a espreitar

terça-feira, 31 de março de 2015

A Fórmula do amor vs Educação



Haverá uma fórmula mágica do amor?? Haverá uma fórmula que nos ajude a calcular qual a quantidade de amor certa ou errada?? Existirá amor a mais?

Haverá alguma fórmula mágica para educar?? Que nos indique o que é certo ou errado?? Haverá uma só maneira de o fazer???

A educação associada ao amor, também poderia ser uma fórmula não poderia?? A quantidade de amor que demonstramos (não a que sentimos) poderá ser determinante na educação?? Na formação da personalidade??


Poderá o amor, sentido e demonstrado, influenciar negativamente a personalidade da criança?? Devemos demonstrar menos esse amor que sentimos por eles?? Não entendo, simplesmente ás vezes não entendo. Houvesse uma fórmula mágica que ajudasse. Acho que existe, algumas pessoas sabem-no, mas não o partilham.


Se investimos o nosso amor num pequeno ser, proporcionando-lhe oportunidades, de ser autónomo, ao mesmo tempo em que lhe mostramos que estamos lá, que não importa tentar e falhar, que lá estaremos para o segurar, fazemos mal?? Devemos virar costas e deixar falhar sozinho?? Ou contra tudo e todos permanecermos lá??

Se uma criança tem dificuldade em relacionar-se com os seus pares a culpa é nossa?? Se foca os seus interesses para as poucas crianças com as quais se sente mais seguro é preocupante?? Se se sente inseguro na escola a culpa é de casa?? Se tem medo de falhar, fazendo com que muitas vezes nem tente, a culpa é nossa?? As crianças são crianças, não deixam de o ser, umas mais extrovertidas, outras menos. Umas mais corajosas outras nem tanto. Será isso o reflexo da educação? Irá isso ditar o seu futuro??

Houvesse uma fórmula mágica, que nos desse todas as respostas, nos desse a certeza das nossas falhas e conquistas. Houvesse uma fórmula mágica que nos ditasse a quantidade de amor que devemos investir. Houvesse... mas enquanto não há, investirei todo o meu amor, todo o meu tempo. Enquanto não houver ditarei eu a minha educação, continuarei a amar, a proporcionar-lhe todas as oportunidades. Continuarei a pedir para que tente mesmo que falhe. Enquanto não houver, estarei sempre do seu lado para o ajudar a erguer-se sempre que cair.


Um dia ele disse-me, após o repreender por ter feito algo que não devia:

"Mãe, eu nunca faço nada de jeito!"

Garanto que em casa nunca ouviu isso, nunca usei essas palavras para ele ou o desvalorizaria desse modo. Na escola garantem-me que ninguém lhe disse isso! De onde veio afinal?? Com toda a certeza que veio do mesmo sítio que toda essa insegurança.

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