Toca a espreitar

sábado, 18 de junho de 2016

E de repente... cresceu: Pequeno Rei, o finalista



Eu sei... eu sei que o tempo passa...
Eu sei... eu sei que tu cresces...

... mas entre o tempo que sinto a passar e o tempo que realmente passa, há uma pequena diferença, que por acaso é enorme.

Olho-te, vejo-te tão e tão crescido a cada dia que passa. Vejo em ti, nas tuas conversas, nas nossas brincadeiras. Vejo na roupa, que dia após dia parece encolher. Sei que cresces, mas prefiro pensar que é uma espécie de magia que encolhe a roupa. Cresces a olhos vistos e eu recuso-me a ver isso.

Para mim cresces, cresces sim, mas não a esse ritmo maluco a que o fazes. Tens tanta pressa em crescer que parece que o tempo te ouve. Tenho tanta pressa em que não cresças tão rápido que é isso que os meus olhos vêm.

Olho-te e vejo um menino crescido, cheio de vontades e feitio tão vincado, sempre o tiveste sabes?
Olho-te e sinto-te tão pequeno, tão bebé, tão meu!

Sempre o será sabes? Por muito que cresças, mesmo quando já fores bem mais alto do que eu, quererei sempre ter-te no meu colo, e enquanto o deixares o meu colo terá sempre espaço para ti.


E hoje, deixas para trás uma etapa e inicias outra. E eu, não querendo acreditar no quão grande estás, estou extremamente orgulhosa de ti, pelo menino fantástico em que te tornaste.

Cresces e eu não o quero ver, recuso-me e recuso-me, mas cresces com tanta pressa que é tão difícil de acompanhar.

Hoje és finalista, o teu ultimo ano na infantil. Daqui para a frente és ainda mais um menino crescido, e eu estarei sempre a torcer por ti! Acompanharei sempre os teus passos, e estarei sempre orgulhosa de ti, meu Rei.







































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